quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Televisão, imagem da besta ou reflexo ?

Ela nos obriga a ver no espelho nosso lado feio.
     O cartaz na Avenida Marginal Tietê, em São Paulo, é taxativo: “Televisão, imagem da besta”. Vindo de uma igreja evangélica, não é de estranhar, em sua grandioloqüência retórica. Também não é de espantar, a não ser pela impropriedade – no que tange, exatamente, à propriedade.
    Que nós telespectadores saibamos, o capeta só foi dono da telinha no início de 2000, quando fez uma aparição espetacular no Auto da Compadecida, de Ariano Suassuma / Guel Arraes, embora tenha perdido o embate final para Jesus e Nossa Senhora, como se lembram de todos. No mais, a televisão é uma antiga seara de Deus, cultivada por todos os credos ou, ao menos, por todos aqueles capazes de financiá-la. Se a TV fosse reino do demônio, não haveria de merecer  o bendito dinheiro do bispo Macedo, do apóstolo Hernandez e de tantos outros abnegados da fé, que investem em emissoras país afora apenas para propagar a palavra do Senhor, não é mesmo?
   Mas vamos ter boa vontade com o criador do cartaz e conceder-lhe uma leitura mais figurada para seu slogan. Sim, a televisão pode ser a imagem da besta. Não de uma, mas de inúmeras bestas, verdadeira fauna de inconseqüentes, que poderiam usar o mais poderoso meio de comunicação já criado para promover a informação, a educação, a cultura e a cidadania das pessoas, mas preferem poluir seus sentidos e sua consciência com exato oposto. São essas bestas que dão ao público “ o que ele quer”, que “respeitam a vontade do telespectador” e que nos sugerem desligar o televisor quando discordamos do que elas consideram o nosso gosto e a nossa vontade.
A televisão é a imagem da besta que confunde vulgaridade com entretenimento popular. Que erotiza a programação em horários em que é alta a audiência infantil, que põe no ar crianças se fazendo de adultas e que depois, hipocritamente, se diz chocada com as decorrências dessa  leviandade criminosa, como a pedofilia ou gravidez adolescente. A TV é a imagem da besta que explora a violência na tela sob todas as formas e depois tira o corpo fora, quando o banditismo explode e a sociedade, aparvalhada, busca os culpados por sua insegurança. 
       A televisão é a imagem da Besta que presume a incapacidade do povo de apreciar o melhor, e insiste em lhe dar o pior. Que prefere investir nessa infinidade de programas de mexicanos e futilidades, cada vez mais iguais entre si, irmanados na falta de assunto e na supervalorização do que não tem valor algum. Que prefere incentivar a idiotice de tantos shows de auditório em vez do bom telejornalismo (“ custa muito caro”), da música de qualidade (“não vende disco”), do documentarismo inteligente ( “é chato”) e da melhor dramaturgia (“é muito sofisticada”).
      A televisão, por fim, é a imagem da besta que assiste a tudo isso e não apenas aceita como gosta e aplaude, sem perceber o quanto se degrada. Porque, assim como o Criador nos fez a sua imagem e semelhança, a TV também pretende ser nosso espelho. E não adianta dizer que é o diabo que aparece nele, quando o que ele reflete é o diabo mais feio de nossa própria cara.        



                                              Autor: Gabriel Priolli ( Revista Época)Set/2002

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Doze coisas para apagar da vida em 2012

 
O ano de 2011 passou voando. Pelo menos mentalmente, nos surpreendemos contando quantas foram as bênçãos e relacionando em outra coluna, as perdas e os projetos que ficam só na intenção, o que provoca um sentimento de frustração em muita gente. Afinal, todos dispõem do mesmo tempo e apenas alguns conseguem caminhar resolutamente em direção aos ideais. Preparamos uma lista com 12 itens, pinçados de uma quantidade quase infinita de raposinhas. Vários deles se interpolam e, se abandonados, aliviarão fardos desnecessários que pesam sobre muitos ombros. Se os 12 meses do ano de 2011 não foram suficientes para você promover em sua vida as mudanças almejadas, aproveite a chance e curta esse bônus temporal. Mãos à obra!

1 – O estigma da segunda-feira. Para muita gente, a segunda-feira anuncia o reinício das batalhas cotidianas e por isso, é fonte de desânimo e tristeza. Quem é profissionalmente realizado faz de sua atividade um prazer. Para estes, a segunda-feira sinaliza o princípio de novas realizações. Quem tem a vida posta nas mãos do Senhor sabe que as agruras são apenas oportunidades de o Pai manifestar seu poder e seu carinho.

2 – Mal humor. Por incrível que pareça, essa doença contagiosa tem se manifestado até nas igrejas. “A vida é difícil”, podem retrucar. No entanto, mais difícil ainda é acreditar que a fachada do crente seja dominada por uma carranca. Por muito tempo, espiritualidade foi sinônimo de circunspecção. O resultado é que ficamos mais conhecidos pelas proibições e por uma suposta falta de alegria. Nossa alegria deve transbordar efusivamente, revelando ao mundo a presença daquele que transformou nosso pranto em festa.

3 – O vermelho. Neste caso, o vermelho a ser evitado é o da conta bancária e/ou do orçamento. Para alguns infelizes, o limite de cheque especial tornou-se complemento de salário, e mais cedo ou mais tarde, o vermelho toma conta do humor e de toda a saúde financeira. A mesma advertência vale para rolagem de dívida em cartão de crédito. Dê um fim nisso e interrompa o pagamento dos juros sempre escorchantes.

4 – Sedentarismo. Observe a diferença de qualidade de vida entre os sedentários e os que praticam qualquer tipo de atividade esportiva. Usando o jargão evangélico, “cuidar do templo” requer muito mais do que a simples condenação do cigarro. A sua condição física contribuirá fortemente para alongar ou abreviar a sua estada neste mundo. O Céu já está garantido, mas, como dizia o título do filme, pode esperar um pouco. Mexa-se e viva mais e melhor.

5 – Mágoas antigas, recentes e futuras. Um dos compartimentos de nossa existência que deve ser limpo periodicamente é aquele em que contabilizamos os deslizes que cometeram contra nós. Há quem tenha um prazer quase masoquista de conferir como anda escore dos supostos desafetos, somando sempre as novas faltas. Quem assim procede, alimenta sentimentos indesejáveis de vingança, ocupando o espaço que deveria ser habitado pelo antídoto mais poderoso: o amor.

6 – Pessimismo crônico. Como diz o adágio, ”desgraça pouca é bobagem”, e às vezes, o pessimismo faz dupla com a murmuração. O resultado é tão desafinado como alguns trinados que reverberam por aí. No fundo, todo pessimista tem doses fartas de egoísmo. Diuturnamente, ele repete a ladainha: “os meus problemas”, “a minha falta de sorte”, “só acontece comigo” e frases afins. Em caso de erro, siga a prescrição do outro provérbio famoso: erre melhor da próxima vez!

7 – Solidão. A sociedade hedonista valoriza o solitário. Afinal, quem não tem família é um consumidor compulsivo em potencial. O livro de Gênesis registra que Deus viu que não era bom o homem estar só. Gregário, o bicho-homem não pode isolar-se. Além de família e amigos, aliste-se para trabalhos voluntários e não deixe de se envolver nas atividades da igreja.

8 – Falta de planejamento. Algumas pessoas vivem sobre a tirania das circunstâncias. Não têm objetivos bem definidos e vivem conforme a direção imposta pelo vento. Pensam em realizar determinadas tarefas, mas nunca estabelecem prazos. Não fixam metas e, para ocultar a incapacidade latente, costumam dizer que “o futuro pertence a Deus”. Juízo irmãos!

9 – Ausência de limites. “Fulana vive para aquilo”. O “aquilo” pode assumir várias formas: o cônjuge, os filhos e até mesmo a igreja. Aparentemente, essas pessoas são dedicadas, mas dissimulam uma frustração terrível. Por não saberem estabelecer limites, têm dificuldades em dizer “não”, distanciando-se cada vez mais do padrão bíblico do serviço. É impossível fugir de si mesmo. Readquira o controle de sua existência e experimente um novo período.

10 – Insatisfação com o próprio corpo. “Ah, se eu tivesse os olhos daquele ator, o corpo daquele atleta e...” Tome jeito! Está descontente com o físico? Faça uma dieta, matricule-se numa academia e adote um estilo de vida saudável. Os recursos disponíveis hoje são quase ilimitados: lipoescultura, tratamentos diversos e até cirurgia plástica. Vá até onde a sua vaidade requerer. Por fim, descobrirá que a mudança que realmente faz diferença acontece por dentro.

11 – Medo de arriscar. “A televisão não dará certo. As pessoas terão de ficar olhando para sua tela, e a família média americana não tem tempo para isso” (The New York Times, em 18 de abril de 1939). Grandes inventos e feitos da humanidade começaram sobre o descrédito alheio. No entanto, o pior medo é aquele que está em nós mesmos – e gera paralisia. Transforme o medo em ousadia e corra em busca dos seus sonhos.

12 – Procrastinação. Apenas ter idéias não basta. Quantas coisas você já planejou e não as viu concretizar-se por culpa única e exclusivamente sua? Na vida, atitude é tudo. Por isso, não se deixe dominar pela preguiça e pela tentação de deixar para depois. Levante a cabeça. Registre num papel suas metas e ambições. Uma grande escalada acontece passo a passo. Para o rio Jordão se abrir, foi necessário que o povo de Deus colocasse o pé nas águas. Saia da zona de conforto e corra atrás de seus sonhos porque a vida é uma só. O Senhor dos impossíveis está com você!
 
Transcrito do boletim da Igreja Batista da Lagoinha



A Família PENIEL deseja a todos os visitanetes deste Blog...

Um Janeiro de Provisão...
Um Fevereiro de Restituição...
Um Março de Milagres...
Um Abril de Restauração...
Um Maio de Portas Abertas...
Um Junho de Vitórias Certas...
Um Julho de Maravilhas Incontáveis...
Um Agosto de Surpresas Inigualáveis...
Um Setembro de Muita Glória...

Um Outubro de Muita Vitória...
Um Novembro de Sonhos Realizados...
Um Dezembro de Desejos CONCRETIZADOS!!!

E que as promessas de DEUS venham se cumprir em sua vida!!!

Feliz 2012!!!

translate

Itamaraty monta esquema especial para atender às familias que têm parentes no Chile

LinkWithin

Related Posts with Thumbnails