segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Doze coisas para apagar da vida em 2012

 
O ano de 2011 passou voando. Pelo menos mentalmente, nos surpreendemos contando quantas foram as bênçãos e relacionando em outra coluna, as perdas e os projetos que ficam só na intenção, o que provoca um sentimento de frustração em muita gente. Afinal, todos dispõem do mesmo tempo e apenas alguns conseguem caminhar resolutamente em direção aos ideais. Preparamos uma lista com 12 itens, pinçados de uma quantidade quase infinita de raposinhas. Vários deles se interpolam e, se abandonados, aliviarão fardos desnecessários que pesam sobre muitos ombros. Se os 12 meses do ano de 2011 não foram suficientes para você promover em sua vida as mudanças almejadas, aproveite a chance e curta esse bônus temporal. Mãos à obra!

1 – O estigma da segunda-feira. Para muita gente, a segunda-feira anuncia o reinício das batalhas cotidianas e por isso, é fonte de desânimo e tristeza. Quem é profissionalmente realizado faz de sua atividade um prazer. Para estes, a segunda-feira sinaliza o princípio de novas realizações. Quem tem a vida posta nas mãos do Senhor sabe que as agruras são apenas oportunidades de o Pai manifestar seu poder e seu carinho.

2 – Mal humor. Por incrível que pareça, essa doença contagiosa tem se manifestado até nas igrejas. “A vida é difícil”, podem retrucar. No entanto, mais difícil ainda é acreditar que a fachada do crente seja dominada por uma carranca. Por muito tempo, espiritualidade foi sinônimo de circunspecção. O resultado é que ficamos mais conhecidos pelas proibições e por uma suposta falta de alegria. Nossa alegria deve transbordar efusivamente, revelando ao mundo a presença daquele que transformou nosso pranto em festa.

3 – O vermelho. Neste caso, o vermelho a ser evitado é o da conta bancária e/ou do orçamento. Para alguns infelizes, o limite de cheque especial tornou-se complemento de salário, e mais cedo ou mais tarde, o vermelho toma conta do humor e de toda a saúde financeira. A mesma advertência vale para rolagem de dívida em cartão de crédito. Dê um fim nisso e interrompa o pagamento dos juros sempre escorchantes.

4 – Sedentarismo. Observe a diferença de qualidade de vida entre os sedentários e os que praticam qualquer tipo de atividade esportiva. Usando o jargão evangélico, “cuidar do templo” requer muito mais do que a simples condenação do cigarro. A sua condição física contribuirá fortemente para alongar ou abreviar a sua estada neste mundo. O Céu já está garantido, mas, como dizia o título do filme, pode esperar um pouco. Mexa-se e viva mais e melhor.

5 – Mágoas antigas, recentes e futuras. Um dos compartimentos de nossa existência que deve ser limpo periodicamente é aquele em que contabilizamos os deslizes que cometeram contra nós. Há quem tenha um prazer quase masoquista de conferir como anda escore dos supostos desafetos, somando sempre as novas faltas. Quem assim procede, alimenta sentimentos indesejáveis de vingança, ocupando o espaço que deveria ser habitado pelo antídoto mais poderoso: o amor.

6 – Pessimismo crônico. Como diz o adágio, ”desgraça pouca é bobagem”, e às vezes, o pessimismo faz dupla com a murmuração. O resultado é tão desafinado como alguns trinados que reverberam por aí. No fundo, todo pessimista tem doses fartas de egoísmo. Diuturnamente, ele repete a ladainha: “os meus problemas”, “a minha falta de sorte”, “só acontece comigo” e frases afins. Em caso de erro, siga a prescrição do outro provérbio famoso: erre melhor da próxima vez!

7 – Solidão. A sociedade hedonista valoriza o solitário. Afinal, quem não tem família é um consumidor compulsivo em potencial. O livro de Gênesis registra que Deus viu que não era bom o homem estar só. Gregário, o bicho-homem não pode isolar-se. Além de família e amigos, aliste-se para trabalhos voluntários e não deixe de se envolver nas atividades da igreja.

8 – Falta de planejamento. Algumas pessoas vivem sobre a tirania das circunstâncias. Não têm objetivos bem definidos e vivem conforme a direção imposta pelo vento. Pensam em realizar determinadas tarefas, mas nunca estabelecem prazos. Não fixam metas e, para ocultar a incapacidade latente, costumam dizer que “o futuro pertence a Deus”. Juízo irmãos!

9 – Ausência de limites. “Fulana vive para aquilo”. O “aquilo” pode assumir várias formas: o cônjuge, os filhos e até mesmo a igreja. Aparentemente, essas pessoas são dedicadas, mas dissimulam uma frustração terrível. Por não saberem estabelecer limites, têm dificuldades em dizer “não”, distanciando-se cada vez mais do padrão bíblico do serviço. É impossível fugir de si mesmo. Readquira o controle de sua existência e experimente um novo período.

10 – Insatisfação com o próprio corpo. “Ah, se eu tivesse os olhos daquele ator, o corpo daquele atleta e...” Tome jeito! Está descontente com o físico? Faça uma dieta, matricule-se numa academia e adote um estilo de vida saudável. Os recursos disponíveis hoje são quase ilimitados: lipoescultura, tratamentos diversos e até cirurgia plástica. Vá até onde a sua vaidade requerer. Por fim, descobrirá que a mudança que realmente faz diferença acontece por dentro.

11 – Medo de arriscar. “A televisão não dará certo. As pessoas terão de ficar olhando para sua tela, e a família média americana não tem tempo para isso” (The New York Times, em 18 de abril de 1939). Grandes inventos e feitos da humanidade começaram sobre o descrédito alheio. No entanto, o pior medo é aquele que está em nós mesmos – e gera paralisia. Transforme o medo em ousadia e corra em busca dos seus sonhos.

12 – Procrastinação. Apenas ter idéias não basta. Quantas coisas você já planejou e não as viu concretizar-se por culpa única e exclusivamente sua? Na vida, atitude é tudo. Por isso, não se deixe dominar pela preguiça e pela tentação de deixar para depois. Levante a cabeça. Registre num papel suas metas e ambições. Uma grande escalada acontece passo a passo. Para o rio Jordão se abrir, foi necessário que o povo de Deus colocasse o pé nas águas. Saia da zona de conforto e corra atrás de seus sonhos porque a vida é uma só. O Senhor dos impossíveis está com você!
 
Transcrito do boletim da Igreja Batista da Lagoinha

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